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Culturas diversas na sociedade: O caso da Maçonaria

Clique e veja como as pessoas com outras culturas são aceitas e vistas na sociedade!

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

Através de uma abordagem qualitativa, partimos do fundamento de analisar como as pessoas com outras culturas são aceitas e vistas na sociedade, como elas podem vir a influenciar tanto no lugar onde está quanto no seu lugar de origem. Temos aqui um estudo descritivo e explicativo em buscar de se perceber as relações entre pessoas de culturas diversificadas e sua aceitação e a não aceitação pela sociedade que os cerca.

Cultura é tudo aquilo que o ser humano constrói ou cria, sejam monumentos, comemorações, músicas, lugares, religiões, crenças. Esses são os valores que cada um traz consigo ou adquire com o decorrer de suas vidas. Viajamos para muitos lugares, outros regiões, países e vemos pessoas com hábitos distintos, são seus valores, que acabam se tornando a principal identidade do ser humano.

Analisando e verificando os diversos hábitos e costumes de pessoas que pertencem a outras culturas podemos ter ideia de como eles são vistos e aceitos  pela sociedade, como se torna a opinião de pessoas algumas em relação a essas pessoas e como elas acabam vindo a ser aceitas.

Sempre nos os deparamos com pessoas e suas formas distintas no nosso dia-a-dia, sejam por cor, corpo, tamanho, cabelo, raça, crença, língua, modos entre outros. Chegamos na casa de outras pessoas com seus costumes ou hábitos muitas vezes “diferenciados" dos nossos, como hábitos alimentares, decorações, móveis, modo de verti-se e até mesmo diferenças relacionadas a certos horários. Seja em lugares onde se busca de entretenimento (bar, festas, restaurantes etc.), reuniões, instituições de ensino ou em redes sociais, sempre nos deparamos com essas formas distintas que estão compondo a sociedade. Acabamos conhecendo pessoas assim, porém, enquanto que algumas pessoas agem normalmente outras.não sabem como agir em determinadas situações e acabam reagindo de certa forma espantosa e crítica. Temos como  objetivo  analisar e verificar hábitos e costumes, culturas distintas entre pessoas de diferentes crenças que estão no Brasil mais precisamente em Belém no estado do Pará. Muitas vezes por serem vistos como diferentes ou interessantes não chegam a entrar em um consenso na sociedade. E por essa razão esse artigo será um modo de explicar tal situação social.

Traremos como objeto de estudo o maçom Sebastião Coelho, atualmente com 61 anos, psicólogo e maçom, que pertence ordem mística rosa cruz. Sebastião nos explica sobre o que é a maçonaria: “A maçonaria é uma ordem, bastante discreta, onde são aceitas pessoas de todos os lugares, independentes de suas religiões. Para entrar na maçonaria é preciso primeiramente a pessoa ser apresentada por algum membro da ordem, tornando-se este o padrinho da pessoa a integrar a este grupo. Possuem suas crenças dentro delas, sendo estas acessíveis apenas as pessoas que incorporam esta ordem. Tem um filosofia grandiosa, e estão sempre a procura da superação intelectual.

Logo no inicio que se integrou a maçonaria, muitas pessoas, amigos e até mesmo da própria família o criticavam por ter seguido uma cultura diferente da família. Alguns amigos se afastaram e sua família não aceitava que ele por ter sido batizado desde criança em uma igreja católica, e ao completar 20 anos decidir seguir a ordem maçônica. Essa critica ocorria pelo fato de acharem estranho os hábitos de sua crença como: orações, incensos, pelas monografias e livros, justamente por não conhecer acabam de certa forma, discriminando tal cultura. Por não conhecer realmente o verdadeiro sentindo das culturas diversas, muitas pessoas acabam fazendo o mesmo que aconteceu com Sebastião, desrespeitando o alheio.

Antes de virar maçom, procurou o máximo de informações em livros e com pessoas freqüentadoras desta cultura. Muitas pessoas julgam de forma negativa não somente a maçonaria, como também, muitas outras crenças ao redor. Entretanto existe também aquele certo numero, infelizmente menor, de pessoas que ao invés de fazer criticas acham interessante essa nossa diversidade cultural. Assim como Sebastião relata: “apesar de muitas pessoas condenando, fico feliz, pois encontro pessoas, amigos meus e de meus filho que acham interessante, alguns até passaram a seguir e assim como explicaram para mim, apresentaram-me para a maçonaria e a ordem rosa cruz quando tinha 20 anos, quero fazer o mesmo por outras pessoas, explico com prazer, pois assim estarei ajudando uma pessoa a saber o que quer realmente. Acredito que uma pessoa só irá fazer uma escolha certa se alguém chegar , explicar e mostrar todos os lados de qualquer assunto, meus filhos e minha esposa são católicos, nunca os forcei a querer entrar para a ordem, pois essa é a escolha deles e as respeito.

hoje, com  41 anos de maçonaria, seu Sebastião diz que já apresentou muitas pessoas a ordem rosa maçônica rosa cruz “Me sinto completo  na escolha que quis seguir ,e quero que as pessoas se sintam também satisfeitas nas escolhas que fizerem, seja em crença ou em qualquer outra coisa”.

Vivemos em mundo colorido onde muitas pessoas preferem enxergar e aceitar apenas o preto e o branco, esquecendo muitas vezes que o vermelho-sangue, azul celestial, alaranjado, amarelo sol e o neon vêm a serem tão belo quanto somente o preto ou o branco.  Esta junção de cores, formando uma só, todas distintas, mas que ao ficarem juntas formam uma linda e harmoniosa composição mais do que uma única e simples cor. E hora de deixar muitos preconceitos de lado e adquirir nossas diversidades de cores para compor essa aquarela cultural.


Publicado por: Raissa Guedes

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