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Cigarro, inimigo da vida

Cigarro, inimigo da vida, tabagismo é o maior problema de saúde pública, fumantes e não-fumantes, países que proíbem fumar em locais públicos, no Brasil os fumantes não são educados.

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

Diante da dura realidade de que a sociedade mundial é viciada em tabaco, é necessário educar e fazer muito para que seja possível mudar essa atualidade que aponta índices mortais por causa do cigarro.

É um dado confirmado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) de que o TABAGISMO é considerado o maior problema de saúde pública do mundo moderno. A OMS afirma que o tabagismo matou 100 milhões de pessoas no século XX. Tudo isso é assustador, é como se a população estivesse no meio de uma guerra, onde não se tivesse chance de vitória e que se esperasse apenas a hora da morte. Pois mais assustador ainda, é a estimativa de que, se não fizermos nada para impedir, no século XXI esse número chegará a 1 bilhão de pessoas.

Todos os conflitos ocorridos na América Latina, ao longo de 133 anos, foram responsáveis por 81.000 mortes. Morrem 200.000 brasileiros por ano, por causa do tabaco. São mais de 300 pessoas morrendo por dia no Brasil em conseqüência do hábito de fumar, superando assim o número de mortes por Aids, acidentes de trânsito e crimes, em conjunto.

Estatísticas apontam que o fumo é responsável por 30% das mortes por câncer; 90% das mortes por câncer no pulmão, 97% do câncer da laringe, 25% das mortes por doença do coração, 85% das mortes por bronquite e enfisema, 25% das mortes por derrame e por 50% dos casos de câncer de pele.

Em muitos casos, os fumantes obrigam os não-fumantes a fumar, pois os não-fumantes confinados em ambientes fechados, como carros, escritórios, salas de espera, bares, restaurantes e outros, são afetados pela fumaça do cigarro dos fumantes. Ao respirarem passivamente a fumaça, ao longo do tempo, os não-fumantes podem desenvolver os mesmos problemas circulatórios e respiratórios dos fumantes. E ainda, filhos de pais que fumam, têm o dobro de chance de contrair pneumonia ou bronquite logo no primeiro ano de vida, colocando assim a própria família em risco.

Os fumantes não estão apenas sujeitos a desenvolver doenças, mas também já sofrem certo preconceito; a má aceitação social por parte de número crescente de pessoas próximas que não fumam ou que deixaram de fumar e que o considera uma pessoa irresponsável com sua própria saúde.

Diante de tantos dados, é mais do que certo tomar medidas para proibir o ato de fumar em qualquer que seja o lugar. Se as próprias pessoas se conscientizassem, não seriam necessárias tantas medidas drásticas assim, que obrigam as pessoas a não fazerem algo que já se tornou um vício que é difícil de abandonar tão rápido, mas se não for assim, ninguém deixa o cigarro.

Muito se tem feito em vários países para tentar banir o cigarro do convívio do ser humano. Na Espanha existe uma lei, criada em janeiro que proíbe fumar em lojas, escolas, hospitais, centros culturais e transportes públicos. No Uruguai é proibido fumar em ambientes fechados.

Nos Estados Unidos, é proibido fumar em restaurantes, bares, escritórios, em Calabassas, na Califórnia, foi mais radical, é proibido até mesmo ao ar livre. Na Escócia, desde março, é proibido fumar em qualquer lugar público exceto em (celas de prisão e submarino). È a única cidade que já conseguiu banir o cigarro de toda a cidade. Estes são exemplos de que é possível colocar um fim neste mal.

No Brasil os fumantes ainda estão sendo educados em relação a lugares em que se pode fumar e não. Alguns restaurantes, shoppings e repartições públicas já têm ambientes para fumantes e não-fumantes. Os fumantes têm que tomar consciência de que é necessário ter força de vontade para deixar algo que apenas trás danos à sua vida, e a dos outros.


Publicado por: Ana Lúcia Oliveira do Nascimento

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.