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MOISÉS e sua chamada

Um estudo sobre o personagem bíblico Moisés. Clique e confira!

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marvermelho

Os métodos de estudo bíblico a muito vem direcionando os teólogos na luz do entendimento da palavra, seja nos princípios gramaticais e literais, ou nos princípios espirituais.

Ter como personagem central de estudo Moisés é algo profundamente desbravador para um cristão.

O presente trabalho esmera-se pelo período do Êxodo, buscando as características do personagem – Moisés; é óbvio que mesmo tentando focalizar o período acima mencionado deve-se sutilmente introduzir os aspectos iniciais da vida de Moisés no presente trabalho, mostrando a importância de seu nascimento, casamento, formação do caráter do líder e legislador, o qual Moisés se tornou.

  1. Características da Personagem

Moisés, era um levita e nasceu numa época em que os hebreus eram mantidos escravos no Egito; e sob o temor do crescimento do povo hebreu, o faraó ordenou que toda criança do sexo masculino deveria ser sacrificada. Moisés é salvo pela filha do faraó e condicionado aos conhecimentos do povo egípcio durante 40 anos. Pode-se observar que as condições as quais o nascimento de Moisés estava submetido era de intensa opressão; o que vem a desenvolver características de liderança em Moisés. O fato de viver os conhecimentos do povo egípcio o favoreceram na forma de lidar com o faraó no momento da libertação de seu povo; a fuga para Midiã e seu casamento com Zípora, a qual lhe deu dois filhos: Gérson e Eliézer, o fixou 40 anos numa região desértica desenvolvendo nela habilidades para enfrentar desafios futuros aparentemente difíceis de vencer. Moisés pode ser apontado como o grande legislador do povo hebreu, um gênio militar, um grande líder; sem dúvida um dos maiores da história mundial. Ao observar o comportamento de Moisés quando Deus o convocava para liderar alguma situação difícil ou impossível aos olhos humanos, Moisés hesitava, mas depois obedecia; pois ele entendia a supremacia divina de Deus. Ao observar o aspecto liderança no comportamento de Moisés, pode-se instituir apartir daí um método de desenvolvimento, aplicado ao mundo atual, para uma solução de um problema difícil, ou algumas vezes impossível: primeiro passo deve-se analisar a situação em si, depois sempre levar os temores a Deus, conseqüentemente ouvir a resposta Dele, e depois obedecê-lo. Moisés morreu aos 120 anos, neste momento nem seus olhos e seu vigor tinham-se enfraquecido; o corpo de Moisés foi sepultado por Deus, num lugar onde ninguém sabe. Moisés cuidava das coisas santas de Deus, ele foi o líder que organizou o Tabernáculo; interessante notar que Moisés foi neto de Coate, e que os coatitas eram confiados o cuidado das coisas mais santas. Vale lembrar que o Pentateuco foi escrito por Moisés sob a luz do Espírito Santo, e muitas vezes ditado diretamente por Deus. Moisés era um homem de intimidade com Deus, um homem que conhecia Deus face a face, um líder de uma grande nação, livrou da servidão uma nação de cerca de 2,5 milhões de pessoas, conduziu-as de um país para outro e organizou um sistema de jurisprudência que tem exercido um impacto duradouro sobre boa parte da civilização mundial.

  1. Referências Bíblicas Abordadas no Estudo

As referências aqui apontadas levaram a melhor compreensão dos acontecimentos envolvidos durante a época do Êxodo no desenvolvimento do trabalho, trazendo importantes informações sobre a personagem estudada. Apresenta-se a seguir a relação dos textos abordados na Bíblia.

  1. Êxodo – capítulos 1 a 40
  2. I Reis – capítulo 6
  3. Números – capítulos 1 a 36
  4. Deuteronômio – capítulos 1 a 34
  5. Josué – capítulos 1 a 14
  6. Hebreus – capítulo 11
  7. Atos dos Apóstolos – capítulo 15
  1. Mapa Cronológico

Apresenta-se abaixo o Mapa Cronológico da vida de Moisés com os marcos históricos mais importantes para o estudo que se segue:

  Mapa Cronológico da Vida de Moisés  
         
      Início da escravidão dos Judeus no Egito  
  1526 aC      
      Nasce Moisés  
      40 anos de estudo no Egito  
  1487 aC      
      Morte do egípcio  
      Exílio em Midiã - 40 anos  
  1447 aC      
      Moisés vê o arbusto em chamas  
         
  1446 aC      
      Sacrifício do Cordeiro Pascoal  
      Saída do Egito - Êxodo  
      Travessia do Mar Vermelho  
  1406 aC      
      Morte de Moisés  
      Chegada a Canaã  
  1. O Êxodo

Anteriormente ao Êxodo, faz-se necessário recapitular e abrangir brevemente a situação pré-Êxodo a qual o povo hebreu se encontrava; para melhor elucidar o período do Êxodo vivido pelo povo hebreu.

Moisés é um levita que foi criado na corte pela filha do faraó do Egito. Deus o chama para livrar o povo hebreu da escravidão egípcia e conduzi-los à terra prometida a Abraão: Canaã. Moisés e Arão vão falar com o faraó, mas o mesmo recusa deixar o povo livre. Após o envio das 10 pragas, Deus convence-o a mudar de opinião. Tem-se apartir daí o início da Páscoa. Depois disso o faraó permite libertar o povo, logo em seguida a libertação o faraó muda de opinião e persegue o povo hebreu; mas todo o exército do faraó se afoga no Mar Vermelho, depois que Deus cria um caminho seco por entre as águas do Mar Vermelho, concretizando a libertação do Seu povo.

  1. Geografia do Êxodo

É importante salientar inicialmente as condições geográficas as quais estava sujeito o povo hebreu. O Egito na época do Êxodo tinha uma população em torno de 5 milhões de habitantes, os quais na maioria fixavam moradias em torno do Delta do rio Nilo, o que representava um total de 4% de terras cultiváveis no Egito, o restante era considerada terras de região desértica. Os israelitas situavam na parte oriental deste delta, na terra de Gósen (HALLEY, 2001). No tópico C deste item, é realizado um comentário sobre as peregrinações do povo hebreu durante o Êxodo, onde apresenta várias referências geográficas sobre a região em estudo.

  1. Período Inicial do Êxodo

Existem duas teorias de pensamento com relação ao início do Êxodo no Egito. A primeira fundamenta-se em IRs 6:1, e o Êxodo teria acontecido em 1446 aC; a segunda fundamenta-se em Ex 1:11, e o Êxodo teria acontecido em 1290 aC. As datas apesar de serem próximas historicamente perfazem entendimentos diferentes com relação ao representantes do domínio egípcio, gerando também conseqüências diferenciadas no contexto histórico. De qualquer forma ambas apresentam sustentações de suas teorias, o presente trabalho adotará a primeira teoria (Teoria da Data Recuada), por esta harmonizar melhor com os dados bíblicos e extra-bíblicos encontrados até então pelo autor (GORGULHO, 1973).

  1. Peregrinações no deserto – pequeno resumo das peregrinações

As peregrinações que os filhos de Israel realizaram, marchando desde o Egito até à terra de Canaã, foram uma escola importante para a instrução deles. Foi em Ramsés que principiou a marcha dos israelitas. O caminho direto deste lugar para Canaã teria sido pela terra dos filisteus, ao norte dos lagos Amargos, e ao longo da orla setentrional do deserto de Sur. Todavia, essa direção foi-lhes proibida (Ex. 13:17-18); e por isso, depois de certo tempo tomaram o rumo oriental, prosseguiram para o sul, exultando com isso o Faraó, porque julgava assim em seu poder. Acamparam a primeira noite em Sucote, que não devia ter sido longe de Ramsés. Pela segunda tarde chegaram à orla do deserto, em Etã. Provavelmente agora deviam ter seguido para o Oriente, mas foi-lhes ordenado que "retrocedam e que acampem defronte de Pi-Hairote, entre Migdol e o mar, diante de Baat-Zefom" (Ex.14:2); era um estreito desfiladeiro, perto da costa ocidental do Golfo, entre os montes que guarnecem o mar e uma pequena baia ao sul. Esse movimento teve o efeito  de atrair o Faraó, para junto deles; e o desígnio de alterar a sua marcha foi revelada a Moisés (Ex.14:17). Os egípcios aproximaram-se dos israelitas quando estes estavam acampados diante do braço ocidental do mar Vermelho. Eles passaram pelo mar em seco para o lado oriental, principiando aqui o deserto de Sur (Ex.15:22), ou o deserto de Etã (Nm. 33:8). Estas duas expressões de aplicam à parte superior do deserto; este deserto estende-se desde o Egito até à praia oriental do mar Vermelho, e alarga-se para o Norte até à Palestina. O caminho que os israelitas tomaram é uma larga vereda pedregosa, entre as montanhas e a costa, na qual correm no inverno vários ribeiros, que nascem nos montes. Nesta ocasião tudo devia estar seco. O lugar onde primeiramente estacionaram foi Mara (amargo), onde foi operado o  milagre de se tornar doce a água amarga (Ex.15:23-25). A seguinte estação foi Elim, "onde havia doze fontes de água e setenta palmeiras" (Ex. 15:27); chegaram depois os israelitas ao deserto de Sim, "entre Elim e Sinai" (Ex.16:1), onde o mesmo é quase inteiramente destituído de vegetação. Foi logo depois de terem entrado neste deserto que os israelitas obtiveram miraculosa provisão de codornizes e de maná. Há várias indicações que levam a crer que eles tomaram em seguida a direção do sudeste, marchando para a cordilheira do Sinai. Neste caso, a sua passagem teria sido pelo extenso vale, e em seguida passaram por Dofca e Alus. No vale Feiran (lugar mais fértil de toda a região), encontra-se Refidim, onde pela primeira vez o povo hebreu foi atacado (Ex.17:8-13). Jetro, sogro de Moisés, também o visitou em Refidim; e pelo seu conselho foram nomeados juízes para ajudar o chefe israelita na ação judicial (Ex.18). Em Refidim, entre elevados picos, estava a rocha que, por mandado de Deus, foi ferida por Moisés, saindo dela abundância de água. Em seguida fizeram seu acampamento no ermo do Sinai, onde o Todo-poderoso revelou à multidão a Sua vontade por meio de Moisés; foi dado o Decálogo (dez mandamentos) ao homem, e foi estabelecido o Pacto (Ex. 20:1-17; Ex. 24:7-8). No deserto do Sinai também se deu o caso do culto prestado ao bezerro de ouro, e a enumeração do povo, e a construção do tabernáculo; além disso, Arão e seus filhos foram consagrados; celebrou-se a segunda Páscoa, e morreram Nadabe e Abiú por terem oferecido fogo estranho ao Senhor. O monte onde a Lei foi dada, chama-se Horebe no Deuteronômio, e Sinai nos outros livros do Pentateuco (5 livros: Gn, Ex, Lv, Nm e Dt). Permaneceram os israelitas no deserto do Sinai um ano  aproximadamente, esperando o sinal para a partida. Desde então as suas marchas e acampamentos foram sempre dirigidos pelo Senhor. Uma nuvem, que manifestava a Sua presença, cobria o tabernáculo de dia, e à tarde estava sobre o tabernáculo uma aparência de fogo até à manhã (Nm. 9:15). O levantar da nuvem era sinal de avançar, caminhando eles após ela; e, quando parava a nuvem sobre o tabernáculo, queria isso dizer que deviam acampar de novo. As suposições, são que eles passaram para o norte, entrando numa grande planície chamada el-Hadharah, na qual estava Taberá, nome que significa "incêndio", e que lhe foi dado em virtude de ser ali destruído pelo fogo, que caiu do céu, num certo número de israelitas insurgentes (Nm. 11:1-3). A estação seguinte foi Quibrote-Taavá (Nm. 11:34; Nm. 33:16). De Quibrote-Taavá marcharam para Hazerote onde ocorreu a sedição de Miriã e Arão (Nm. 12). Os lugares aos quais o povo hebreu passou nesta parte do deserto foram Ritmá, Rimom-Perez, Libna e Cades-Barneia, sendo alcançado provavelmente este último lugar pelo mês de junho. Quando se aproximava da Terra Prometida, foram mandados alguns espiões para a examinarem; mas, quando voltaram, as suas informações foram tão aterrorizantes que o povo se revoltou; e por esta razão os hebreus tiveram de errar no deserto pelo espaço de quarenta anos. Saindo os israelitas de Cades-Barneia, depois da sua segunda visita, em que houve a provocação ao Senhor nas águas de Meribá, vieram eles até ao monte de Hor, perto de Petra, onde morreu Arão. Passando pelo deserto de Zin para Eziom-Geber (da segunda vez) e Elate, o povo chegou ao golfo oriental do mar Vermelho, e voltou para o norte pelo deserto oriental da Arábia. Neste lugar existe um grande desfiladeiro, vindo do nordeste através das montanhas; a ascensão dos israelitas foi, sem dúvida por esta estreita passagem, quando desviaram do mar Vermelho, e voltaram aos territórios de Edom. Nesta ocasião o povo estava muito desanimado por causa do caminho, e murmurou contra Deus e contra Moisés. As suas murmurações foram castigadas, aparecendo entre eles umas serpentes ardentes, cujas mordeduras produziam a morte; mas, por mandado de Deus, foi levantada uma serpente de bronze, sendo curados os que para ela olhavam com fé. Prosseguiram  depois a sua viagem pelos montes orientais das montanhas de Seir. Os edomitas que primeiramente lhes haviam recusado a passagem pela sua terra, agora consentiam, fornecendo-lhes também alimentos para o seu caminho (Dt. 2:3-6). Nada se sabe  das suas passagens até que chegaram a Zerede, um pequeno ribeiro que corre pelas montanhas até à extremidade ocidental do mar Morto.

Mapa das rotas do povo hebreu durante o Êxodo (baseado em Taylor, 1973).

E partindo daquele lugar "acamparam-se na outra margem do rio Arnom, que é a fronteira de Moabe, entre Moabe e os amorreus" (Nm. 21:13). E dali se dirigiram para Beer, o poço dos nobres do povo, onde vendo que estavam quase chegando ao fim do deserto, e na perspectiva duma rápida entrada na Terra Prometida, entoaram o "cântico do poço" (Nm. 21:17-18). Os israelitas, após este acontecimento, desbravaram a terra de seu terrível inimigo Seom, rei dos amorreus, que habitava em Hesbom, e cujos territórios se estendiam ao longo das praias do mar Morto, e pelo vale oriental do Jordão até ao rio Jaboque. Saindo vitoriosos na guerra contra Ogue, rei de Basã, que ganhara os territórios ao oriente do mar da Galiléia, os israelitas apoderaram-se da parte oriental do vale do Jordão. Estas terras conquistadas, sendo boas para pastagens, foram cedidas às tribos de rúben e Gade, e à meia tribo de Manassés, que tinha muito gado; mas foi com a condição de auxiliarem as outras tribos na sua conquista de Canaã, ao ocidente do Jordão (Nm. 32; Dt. 3:8-20; Js. 1:12-18). Acamparam em Dibom-Gade (Nm. 33:46), e deste lugar caminharam para Almom-Diblatain, de onde seguiram para as serras de Abarim, em frente do monte Nebo. Finalmente acamparam perto do Jordão, desde Bete-Jesimote até Bete-Sitim, em frente de Jericó (Nm. 33:49). E assim terminou uma jornada de quarenta anos, atravessando principalmente lugares desertos, viagem que podia ter-se efetuado  em algumas semanas (BARKER, 2003).

  1. Cronologia dos eventos durante o Êxodo

É importante contextualizar os eventos de um período em estudo, para que possa ter uma idéia do desenrolar dos fatos que marcaram o período, sendo apontado sempre os eventos mais relevantes; com base nesta cronologia tem-se em mãos a história do acontecimentos com suas informações, nuances e perspectivas.

    Êxodo - Cronologia dos Eventos    
             
      Evento Referência    
    1 Saída do Egito: uma multidão de 2,5 milhões de pessoas, todos com um mesmo coração, regozijando-se com a libertação dada por Deus. Ex. 12:27-38    
    2 As colunas: uma coluna de nuvem para os guiar e proteger do sol de dia; à noite, uma coluna de fogo para os guiar e aquecer durante a longa caminhada. Ex. 13:21    
    3 A perseguição: encurralados pelas montanhas dos dois lados e o exército do faraó por trás, e ainda tinham o mar Vermelho pela frente. Ex. 14:1-9    
    4 0 livramento: o mar foi fendido ao meio para que o povo passasse a seco, mas quando seus perseguidores estavam passando o mar foi fechado e Deus foi glorificado. Ex. 14:13-31    
    5 0 cântico de vitória: "O Senhor é a minha força e o meu cântico" (parte do cântico de Moisés). Ex. 15:1-19    
    6 Mara e Elim: as águas de Mara eram amargas e tornaram-se doces (povo provado). Em Elim Deus os faz descansar, ali havia doze fontes d'água e setenta palmeiras. Ex. 15:23-27    
    7 Maná: o maná foi o alimento dado por Deus por quarenta anos, coisa miúda e redonda que deveria ser colhido todos os dias menos no sábado; deveria ser moído, cozido e comido (assim como a Palavra de Deus deve ser lida, meditada e guardada no coração para alimento espiritual). Ex. 16:14-15    
    8 Água da rocha: lugar chamado Massá e Meribá por causa da contenda do povo com Moisés, Deus fez ali sair água da rocha. Ex. 17:1-7    
    9 Vitória na cooperação: com as mãos levantadas Moisés intercedia por Josué e o exército de Israel contra os Amalequitas; Arão e Hur sustentavam as mãos de Moisés e o Senhor lhes deu vitória. Ex. 17:8-13    
    10 Os filhos de Moisés: Gerson = foi peregrino em terra estranha, e Eliézer = o Deus de meu pai foi minha ajuda. Ex. 18:1-4    
    11 Sábio conselho: o povo e Moisés estavam se desfalecendo pelas horas de entrevistas e consultas a Deus desde a manhã até à tarde, quando o sogro de Moisés, Jetro o aconselhou a arranjar auxiliares. Ex. 18:13-23    
    12 Monte Sinai:  Moisés chamado por Deus, sobe ao monte e ouve que aquele povo deveria ser sacerdotes e santos (feliz o homem cujo deserto termina no Monte Santo de Deus). Ex. 19:1-2    
    13 Primeira subida: Deus manda Moisés falar ao povo. Ex. 19:3-6    
    14 Aliança: o povo aceitou as palavras de Deus. Ex. 19:8    
    15 Aparição divina: descida do Senhor ao monte como fogo e som de buzina. Ex. 19:18-20    
    16 Decálogo - os dez mandamentos: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento e amarás o teu próximo como a ti mesmo”. Resumo de Jesus em Mt 22:36-40. Ex. 20:1-17    
    17 Promessa: um anjo é enviado para guardar e mostrar o caminho. Ex. 23:20-33    
    18 Sangue: o sangue é derramado como sinal de aliança. Ex. 24:6-8    
    19 Visão dos anciãos: o Deus de Israel tinha debaixo de seus pés uma obra de pedra de safira e como o parecer do céu na sua claridade. Ex. 24:9-11    
    20 Segunda subida: quarenta dias em jejum e na presença de Deus. Ex. 24:18    
    21 0 bezerro de ouro: feito de pendentes de ouro, por Arão em substituição ao Deus de Israel. Ex. 32:1-6    
    22 A ira de Deus: Deus disse para Moisés: "o teu povo se corrompeu" Deus quer consumir o povo e fazer de Moisés um outro povo. Ex. 32:7-10    
    23 Primeira intercessão: Moisés disse para Deus: "o teu povo", lembrando a aliança com Abraão, Isaque e Jacó e a glorificação de seu nome diante dos inimigos. Deus ouve a oração. Ex. 32:11-14    
    24 Castigo à idolatria: Moisés quebra as tábuas da lei e queimando e moendo o bezerro de ouro o lança no rio e dá de beber a todos; os filhos de Levi que não se prostituíram mataram neste dia uns três mil homens. Ex. 32:15-28    
    25 Terceira subida: Moisés sobe novamente a interceder. Ex. 32:30-31    
    26 Segunda intercessão: "perdoa o seu pecado senão risca-me, peço-te, do teu livro que tens escrito" resposta: "aquele que pecar contra mim, a este riscarei Eu do meu livro". Ex. 32:31-32    
    27 Retirada de Deus: "não subirei no meio de ti", o povo se entristece e retira seus atavios como sinal de humilhação e conversão. Ex. 33:1-6    
    28 Comunhão com Deus: Deus falava com Moisés face a face. Ex. 33:11    
    29 A glória de Deus: "farei também isto que tens dito, porquanto achaste graça aos meus olhos, e te conheço por nome". Ex. 33:12-17    
    30 Nova visão: Moisés é colocado numa fenda de rocha, é coberto pela mão de Deus e vê as costas de Deus; não pôde ver a face para não morrer. Ex. 33:18-23    
    31 Novas tábuas: em duas tábuas de pedra, lavradas por Moisés,Deus escreve novamente o decálogo e faz nova aliança com o povo, através de Moisés. Ex. 34:1-10    
    32 Quarenta dias: quarenta dias com Deus pela segunda vez. Ex. 34:28    
    33 Rosto resplandecente: a longa estada na presença de Deus fez com que o rosto de Moisés resplandecesse de modo que quando falava ao povo cobria-se com um véu. Ex.34:29-35    
    34 Tabernáculo: o Tabernáculo, figura do que existe no céu, foi construído. Ex. 35:40    
    35 Do Sinai à Cades-Barnéia: a presença da coluna de Deus; quando a nuvem parava o povo acampava e quando a nuvem se deslocava o povo seguia-a. Parou no deserto de Parã. Nm. 10:11-12    
    36 Fogo: o fogo do Senhor se acendeu em Taberá porque queixavam-se da falta de comida (carne). Nm. 11:1-3    
    37 Desejo de comida mundana cresce: lembravam-se da comida egípcia e desprezaram o maná. Nm. 11:4-10    
    38 Desânimo: Moisés sente o peso na condução do povo sozinho, por causa de sua murmuração. Nm. 11:10-15    
    39 Setenta anciãos: é tirado do Espírito que estava em Moisés e dado aos setenta anciãos que daí para frente ajudam a Moisés com o povo. Nm. 11:16-17    
    40 Comida: o povo come tanto que passa mal e alguns morrem, uma grande praga é enviada por Deus e o lugar é chamado Quibrote-Taavá, lugar onde enterraram os desejosos de carne. Nm. 11:18-35    
    41 Ambição: os irmãos de Moisés, Miriã e Arão, murmuraram contra Moisés, por isso Miriã teve lepra. Nm. 12:1-16    
    42 Relatório de chegada a Cades-Barnéia: a maioria pessimista e sem fé levanta a incredulidade e o medo entre o povo. Josué e Calebe ficam fiéis a Deus. Nm. 13:26-33    
    43 Rebeldes: o povo queria levantar um capitão e apedrejar Moisés, Arão, Josué e Calebe, quando a nuvem da glória de Deus apareceu. Nm. 14:1-10    
    44 Ira de Deus: "com pestilência os ferirei e os rejeitarei e farei de ti povo maior do que este". Nm. 14:11-12    
    45 Intercessão de Moisés: "conforme a tua palavra lhe perdoei", Deus aceita a intercessão de Moisés, mas prevalece a suprema vontade de Deus. Nm. 14:13-25    
    46 Geração condenada: salvo Josué e Calebe, todos de vinte anos e para cima cairão no deserto sem entrarem na terra prometida. Nm. 14:20-39    
    47 Derrota de Israel: sem a ordem de Deus, de madrugada atacaram os Amalequitas e os Cananeus e foram derrotados. Nm. 14:40-45    
    48 Peregrinações profetizadas: quarenta anos no deserto, tempo determinado para morrerem todos os infiéis. Nm. 14:33    
    49 Apedrejamento: um homem apanhando lenha no sábado é encontrado, sendo apedrejado por ordem de Deus. Nm. 15:32-26    
    50 Rebelião de alguns membros: Coré, Datã e Abirão, com duzentos e cinqüenta homens e suas famílias se rebelaram contra Moisés e Arão, abrindo o Senhor a terra os tragou a todos, deixando seus filhos para servirem no tabernáculo. Nm. 16:1-40    
    51 Rebelião do povo: Deus novamente intervém a favor de Moisés e nesse dia morrem, de praga quatorze mil e setecentas pessoas, só cessando com a expiação feita por Arão a favor do povo. Nm. 16:41-42    
    52 Morte de Miriã: no deserto de Zim, no mês primeiro, em Cades-Barnéia, é sepultada (o povo está em Cades-Barnéia pela segunda vez). Nm. 20:1    
    53 Sede: nova contenda com Moisés, ele recorre novamente a Deus. Nm. 20:2-6    
    54 Pecado de Moisés: Deus diz a Moisés para "falar" à rocha, porém já bastante irritado com o povo, Moisés age por conta própria e fere duas vezes a rocha. As águas são chamadas Meribá, por causa da contenda do povo com Deus. Nm. 20:7-13    
    55 Falta de hospitalidade para atingir o objetivo final: Edom impediu a passagem de Israel pelas suas terras e o povo se desviou por outro caminho, evitando a guerra. Nm. 20:14-22    
    56 Morte de Arão: Arão é recolhido, em seu lugar, seu filho, Eleazar assume o cargo de sacerdote. Nm. 20:23-29    
    57 Serpentes venenosas: por causa do fastio do maná, veio da parte do Senhor serpentes ardentes que morderam o povo e muitos morreram. Nm. 21:5-7    
    58 Cura: Moisés ora a Deus pedindo perdão pelo povo; é levantada uma serpente de metal no deserto e todo aquele que a olha com fé é curado. Nm. 21:8-9    
    59 Balaão: Baraque, rei dos Moabitas, com medo dos israelitas, mandou vir a ele Balaão, um vidente que se vendeu por dinheiro para amaldiçoar o povo de Deus, não conseguindo seu intento; pois Deus é com seu povo e transforma maldições em bênçãos. Então Balaão ensinou a Baraque a por tropeços diante do povo de Deus, incitando-os à festas com prostitutas moabitas, morrendo muitos. Nesse episódio vemos a jumenta de Balaão falando com o mesmo, tentando impedir-lhe a ruína. Morreram aí vinte e quatro mil filhos de Israel, só parando a praga da matança com a intervenção de Finéias, filho de Eleazar, que com uma lança atravessou uma medianita e um israelita. Nm. 22:1-35    
    60 Morte de Balaão: E Moisés mandou à guerra esses mil de cada tribo, e com eles Finéias, filho de Eleazar, o sacerdote, o qual levava na mão os vasos do santuário e as trombetas para tocarem o alarme. E pelejaram contra Midiã, como o Senhor ordenara a Moisés; e mataram a todos os homens. Com eles mataram também os reis de Midiã, a saber, Evi, Requem, Zur, Hur e Reba, cinco reis de Midiã; igualmente mataram à espada a Balaão, filho de Beor. Nm. 31:1-12    
    61 Resumo de Moisés: Moisés dá um resumo de tudo que havia ocorrido até então. Nm. 33-36    
    62 Despedida - a canção de Moisés: "goteje a minha doutrina como a chuva, destile o meu dito como o orvalho, como o chuvisco sobre a erva e como gotas d'água sobre a relva. Porque apregoarei o nome do Senhor: dai grandeza a nosso Deus. Ele é a rocha, cuja obra é perfeita, porque todos os seus caminhos juízos são. Deus é a verdade, e não há injustiça; justo e reto é", (trecho do cântico de Moisés, Dt 32:2-4). Dt. 32:1-52    
    63 As bençãos de Moisés: Bem-aventurado tu, ó Israel! Quem é como tu? Um povo salvo pelo Senhor, o escudo do teu socorro e a espada da tua alteza; pelo que os teus inimigos te serão sujeitos, e tu pisarás sobre as suas alturas (trecho das bênçãos de Moisés ao povo de Israel, Dt 33:29). Dt. 33:1-29    
    64 Subida ao monte Nebo: enquanto subia, Moisés lembrava-se das palavras do Senhor de que veria a terra prometida mas não entraria nela. Dt. 34:1    
    65 Visão da terra prometida e morte de Moisés: Moisés vê a terra prometida e reconhece que Deus cumpre o que promete. Para Moisés é a sua última visão. Dt. 34:1-5    
    66 Sepultamento: um herói estava sendo sepultado, nunca mais haveria homem como aquele. Deixou como sucessor a Josué, seu fiel companheiro, escolhido por Deus. Dt. 34:6-12    

Quadro 2: Cronologia dos eventos do período do Êxodo.  

  1. Síntese da Vida do Personagem até o Chamado de Deus

Adotando a Teoria da Data Recuada (1446 aC), Moisés cresceu e viveu 40 anos na corte de três faraós da XVIII Dinastia: Tutmés I, II, e III. Moisés era membro da tribo de Levi, e “destaca-se como um dos maiores homens do mundo pré-cristão. Ele tomou uma raça de escravos e, em circunstâncias incrivelmente difíceis, constitui-a em uma nação poderosa que alterou todo o curso da história” (HALLEY, 2001). Seus pais foram Anrão e Joquebede (Ex. 6:20), seus irmãos foram Arão (Ex. 4:14) e Miriã (Ex. 15:20). Em sua infância foi uma criança extraordinária e muito formosa (Ex. 2:2); deve-se salientar que Moisés estava desde o início sobre a providência divina, levando-o a ser adotado pela filha do faraó (Ex. 2:3-10).

Moisés foi educado na civilização mais adiantada daquele tempo. O seu treinamento foi projetado para o preparar para um alto cargo, ou até mesmo o trono do Egito. Ele ficou familiarizado com a vida na corte de Faraó, com toda a pompa e grandeza da adoração religiosa egípcia. Foi educado na escrita e nas literatura do seu tempo, é apontado como autor do Pentateuco. Também aprendeu a administração, a justiça; foi um exímio lutador, conhecedor de táticas de guerra e comando, assim como a legislação (Ex. 17:14, Ex. 24:4, Ex. 34:27, At. 15:21, Ex. 2:12). Quando tinha 40 anos, Moisés se indignou com um feitor egípcio que estava batendo em um escravo hebreu; e ele matou o egípcio e o enterrou na areia (Ex. 2:14); isto tudo se deu pelo fato de Moisés se identificar com o seu povo, escolhendo antes ser maltratado com o povo de DEUS, deixando fama, poder, riqueza e glória terrena, pois esperava coisas melhores e mais excelentes do céu (Hb. 11:25-26). Quando a morte do egípcio tornou-se conhecida, ele temeu por sua própria vida, e fugiu do Egito para a terra do deserto de Midiã, onde se casou com uma das filhas de Jetro, Zípora, passando então a cuidar dos rebanhos de Jetro (Ex. 2:21-22). Depois de aproximadamente 40 anos, Deus falou a Moisés de uma sarça que ardia, mas não se consumia. Deus mandou Moisés de volta para o Egito, para resgatar os hebreus da escravidão, para a terra prometida a Abraão. Deus demonstrou o Seu poder para Moisés e revelou a ele o Seu Santo Nome "YHVH " ou Yaweh (JENSEN, 1980).

  1. Análise do Caráter da Personagem
  1. Aspectos Negativos da Vida de Moisés
  1. Moisés assassina um egípcio, pois o mesmo havia abusado do poder para com um compatriota de Moisés. Em uma explosão de ira, ele matou o egípcio e pensava que ninguém havia visto o incidente; porém para surpresa de Moisés a notícia já havia se espalhado, fazendo com que o faraó o procurasse para condená-lo e executá-lo. Com medo e temendo o possível desfeche final, Moisés foge para Midiã. (Ex. 2:11-15).
  2. Em um momento de ira Moisés erra a ação apontada por Deus. O povo durante o período do Êxodo reclamaram a Moisés a falta de água; Deus deu a ordem para Moisés e Arão que falassem a uma rocha da qual brotaria água por sua mera palavra. Contrário a isso, Moisés bateu duas vezes na rocha com sua vara, a água jorrou; mas Moisés cometera um erro causado por sua incredulidade, acreditando que Deus faria da mesma forma de antes (Ex. 17:2), porém Deus queria mostrar o seu poder de uma outra forma; conseqüentemente Moisés não obteve permissão para entrar na terra prometida.         (Nm. 20:1-12).
  1. Aspectos Positivos da Vida de Moisés
  1. Moisés um homem de fé inabalável no Deus invisível. A grande força de vontade e a inabalável convicção de Moisés em perseguir sua tarefa de libertação do povo judeu é resultado de sua grandes experiências sobrenaturais forjadas pelas mãos de Deus; logicamente que o tempo de aprendizagem no Egito e seu tempo de aprimoramento em Midiã o ajudaram a estabelecer em seu caráter a incumbência de livrar o povo judeu da dominação egípcia, elevando assim o seu caráter de liderança. A fé inabalável gerou nele um grande zelo pelo nome de Deus (Nm. 14:13). (Hb 11:27).
  2. Conseqüentemente ao versículo de Hebreus verifica-se quão grande foi Moisés em sua fé. Pela fé Moisés deixou o Egito sem temer a ira do faraó. Pela fé celebrou a Páscoa e a aspersão de sangue, marcando o momento da destruição dos primogênitos no Egito. Pela fé atravessou o Mar Vermelho por terra seca, onde em seguida o exército do faraó se afogou. (Hb 11:26-29).

                                                            iii.      Moisés foi um homem que sempre levava seus temores a Deus, em suas orações sempre pleiteava o socorro de Deus em momentos de emergências, momentos que muitas vezes apontava para a culpabilidade de seu povo, seja em um grande pecado ou apostasia. Mas lá sempre estava Moisés intervindo em oração a favor do povo para com Deus, nestes momentos pode-se observar o intenso e sincero amor pelo seu povo, o amor para com Deus, zeloso pelo cumprimento da tarefa que recebera, procurando sempre honrar a Deus. (Ex. 32:31, Ex. 33:11).

  1. Moisés foi sempre um grande homem, a grandeza sempre estava com ele, seja nas suas ações ou em seu comportamento. Ele não procurava se destacar dentre o povo, não buscava distinções; Moisés é mencionado como uma pessoa de personalidade humilde na Bíblia, mostrando por que Deus o considerava especial. (Nm 12:3).
  2. Moisés mostrou-se sempre paciente diante das dificuldades, pelo relato bíblico pode-se identificar também que foi um homem persistente, pois diante das causas que defendia em nenhum momento mostrou qualquer lapso de hesitação. (Nm12:3).
  3. Pode-se observar em vários momentos nos relatos bíblicos o grande amor com que Moisés serviu o seu povo, sempre em tempos de crise rogava a Deus em favor do povo (JENSEN,1980). Moisés aliou-se aos seus compatriotas em servidão degradante (Ex. 2:11, Ex. 5:4); ele se esqueceu de vingar das afrontas sofridas (Ex. 2:14); desejou que seu irmão fosse o líder do povo (Ex. 4:13); orou a Deus que perdoasse o seu povo quando Deus posicionou-se em destruir o povo para fazer de Moisés uma grande nação, Moisés ainda sugestionou a Deus que riscasse o nome dele do livro da vida caso Ele não atendesse à oração (Ex. 32:10).
  1. Aplicação na Vida Pessoal do Cristão

Diante dos fatos bíblicos e estudos sobre a vida de Moisés, pode-se observar que Deus escolhe o homem desde o ventre de sua mãe para a sua obra, potencializando o homem materialmente para isso e treinando-o espiritualmente, conseqüentemente ter-se-á o chamado de Deus para a sua obra. As ações individuais do homem não o posiciona adequadamente diante da obra, é Deus que capacita-o, ajuda-o e retribui-o através de Seus galardões. A aplicabilidade em si, é deixar Deus agir no indivíduo; mas deve-se sempre buscar a humildade como característica forte do indivíduo, atitudes para buscá-la pode ser entendida como uma práxis, ou seja, ações e atitudes humildes conseqüentemente levarão a um comportamento humilde quando o indivíduo entende a necessidade da característica. Importante ponto sobre o trabalho aqui apresentado, é sempre levar os temores a Deus, confiar em Deus, tê-Lo como o leme do barco; não pode-se passar despercebido também que após nossa oração a Deus sobre os temores encontrados na vida, Deus dará ordens as quais deve-se acatar fidedignamente.

CONCLUSÃO

Pensamentos tornam-se ações, ações tornam-se hábitos, hábitos tornam-se caráter, e o caráter de uma pessoa torna-se o destino da mesma. Moisés foi um homem que soube mostrar adequadamente a Deus seu caráter, levando a Ele sempre os seus temores e obedecendo-O, criando uma atmosfera de liderança sem igual na história da humanidade. Ao gerar hábitos de comportamentos positivos, assim como este de Moisés, conseguir-se-á resultados e sentimentos positivos na vida de qualquer indivíduo, principalmente no aspecto da liderança. Moisés mostrou que a força de vontade aliada a fé em Deus pode transpor situações até então impossíveis, levando pessoas comuns a condição de grandes líderes.

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Publicado por: Instituto Teológico Gamaliel

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