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Dificuldades na leitura e produção textual: uma realidade em nossa escola

Confira sobre o processo de leitura/interpretação e produção de textos com alunos do 9º ano do ensino fundamental.

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O objetivo deste artigo é apresentar os resultados de uma investigação sobre o processo de leitura/interpretação e produção de textos com alunos do 9º ano do ensino fundamental da Escola Alberto Torres, vistoque, nos últimos anos tem-se notado uma profunda dificuldade de nossos discentes quanto ao processo de produção, leitura/compressão de textos com uma linguagem culta. Com isso, apresentam-se neste trabalho as possíveis hipóteses para o surgimento desta problemática, inclusive identificar uma das causas para a conversão deste advém pela falta de produção de textos nas series iniciais do ensino fundamental e perpassa através dos anos sem soluções plausíveis. Para tanto recorresse à pesquisa de cunho bibliográfico, seguida da analise, síntese e recreação das ideias, em seguida fez-se o uso da pesquisa de campo, naqual, utilizaram-se perguntas abertas e fechadas ao publico, alvo (professores e alunos) que sentiram ou sentem a dificuldade em discussão, os resultados foram obtidos a partir do referencial teórico. Em outro momento fez-se a tabulação dos dados e discussão sobre os resultados obtidos.

Palavras-chaves:Leitura, compreensão e produção textual.

1. INTRODUÇÃO

Nas ultimas décadas vem se percebendo uma grande deficiência no processo de leitura-compreensão e produção de textos por partes dos alunos que estão saindo do ensino fundamental e ingressando no ensino médio. Um grande número de alunos que estão no último ano do ensino fundamental não conseguem produzir ou até mesmo interpretar textos simples como uma narração, porexemplo, isso por queaté ha algunsanos, a leitura consistia no simples reconhecimento de letras, sílabas e palavras. As pessoas se preocupavam com uma boa pronúncia ao ler, bloqueando, muitas vezes, seu entendimento sobre o conteúdo adquirido, ou seja, não saindo da primeira etapa do processo de leitura, não iam muito além do domínio de pronúncia.

Portanto faz-se necessário que professores e educadores proponham aos seus discentes atividades que provoquem reflexão sobre os textos lidos; que se discutam temáticas transversais, que se explorem os diferentes níveis linguagens e tipos de textos.

A escola é sem dúvida uma das maiores responsáveis hoje pela inserção da linguagem denominada cientifica na sociedade, através de seus métodos e meios de ensino. Mas o que ocorre muitas das vezes é que uma grande parcela dos professores ainda estáalienada a umalinguagem materna, vivenciado por eles em seu processo de formação, e isto por certo implicará na formação linguística de seus futuros alunos.

Segundo Scoz (1994, p. 151) isto se evidencia a necessidade de capacitar esses profissionais para que compreendam com mais clareza o processo de aprendizagem dos alunos e possam caracterizar o que de fato se configura como problema de aprendizagem.

Os PCN’s (1998) defendem a ideia de que além da escuta, leitura e produção de textos, parece ser necessária a realização tanto de atividades epilinguísticas, que envolvam manifestações de um trabalho sobre a língua e suas propriedades, como de atividades metalinguísticas, que envolvam trabalho de observação, descrição e categorização, por meio do qual se constroem explicações para os fenômenos linguísticos característicos das práticas discursivas.

Para tanto não se deve desprezar as possibilidades que a reflexão linguística apresentada para o desenvolvimento dos processos mental do sujeito, e nem suas capacidade de formular explicações para explicitar as regularidades dos dados que se observam a partir do conhecimento gramatical.

Neste contexto, após uma pesquisa com alunos do 9º ano do ensino fundamental, pôde-se constatar através da pesquisa que a maioria dos alunos sente dificuldades na realização do processo de produção e compreensão de texto.Diante da análise, urge a necessidade de responder as seguintes problemáticas: Por que a maioria dos alunos sente dificuldades em compreender e produzir textos? Que relevância tem o domínio da linguagem culta no processo de produção e interpretação de textos? Que estratégias devem ser tomadas para que possamos amenizar esta situação?

Observando a problemática tem-se como hipótese que, a falta de base, é o maior problema da não compreensão de alguns textos nas escolas, se produz muito pouco durante o ensino fundamental.

Com relação a esquemática desta obra, pode-se dizer que este trabalho está dividido em três partes principais, em um primeiro momento foi caracterizado por uma pesquisa de cunho bibliográfico, onde buscou-se enfatizar sobre o ensino fundamental, definições de leitura e sobre o papel do professor na formação de leitores e produtores críticos. Em segundo momento se apresentou a metodologia e no terceiro item mostrarei o resultado das discussões e analises dos dados coletados e por fim enfatizarei sobre as considerações finais.

2. DESENVOLVIMENTO

O ensino fundamental precisa consistir na melhoria e qualidade de educação, não somente ser um simples transmissor de conhecimento, mas introduzir o aluno a pensar, ser dinâmico e conhecedor de suas habilidades e capacidades cognitivas.

Planejar e pensar andam juntos ao começo do dia, o homem pensa, distribui suas atividades no tempo: o que irá fazer como fazer, para que fazer, com que fazer etc. Nas mais simples e corriqueiras ações humanas, quando o homem pensa de forma a atender suas metas e seus objetivos, ele está planejando, sem necessariamente criar um instrumento técnico que norteia suas ações. Essas observações iniciais estão sendo expressas apenas para chamar atenção sobre o aspecto cotidiano da ação de planejar e como o planejamento faz parte da vida. Aquele que não mais planeja, talvez já tenha robotizado suas ações, portanto, quem sabe, não tem a consciência de que esta fazendo, nem se ainda pode construir alguma coisa. Alguns dizem: "nem preciso mais pensar,... eu não necessito planejar, já vou fazendo, por que sei onde vai dar...” e assim por diante.

Neste sentido, o planejamento é um processo que exige organização, sistematização, previsão, decisão e outros aspectos, não pretensão de garantir a eficiência e eficácia de uma ação educativa e outra qualquer, seja em um nível micro, quer, seja no nível macro. O processo de planejamento está inserido em vários setores da vida social: planejamentourbano, planejamentoeconômico, planejamentohabitacional, planejamentofamiliar, entre outros. Do ponto de vista educacional o planejamento é um ato politico-pedagógico por que revela intenções e a intencionalidade, expõe o que se deseja realizar e o que se pretende atingir.

Dentro deste panorama depara-se com a formação dos educadores e o planejamento dos mesmos nas universidades, onde buscam um espaço para a sua pratica pedagógica intencional, capaz de provocar situações favoráveis ao desenvolvimento do aprendiz nas diferentes áreas do conhecimento, no aspecto afetivo emocional, nas habilidades e as atitudes e valores.

De acordo com Pimenta (2002), embora os professores universitários possuam experiências significativas na área de atuação, ou tenham um grande embasamento teórico, predominam no geral, o despreparo e até um desconhecimento cientifico do que seja o processo de ensino-aprendizagem, o autor ainda acrescenta que geralmente os professores ingressam em departamentos que atuam em cursos aprovados, em que já estão estabelecidas as disciplinas que administrarão.

Contudo a realidade é que professores quando passam a atuar na docência, noentanto, fazem-na sem qualquer habilitação própria para ensinar.

Por isso uma das definições que se permeou entre os acadêmicos e especialistas foi de que a leitura eraapenas o processo de decodificação dos signos linguísticos, ou seja, saber ler até algumas décadas atrás se resumiu apenas emreconhecer letras, sílabas e palavras.

Sabe-se hoje em dia que a leitura está além do alcance dos olhos, o que se esconde por trás das linhas, os conhecimentos prévios, enfim, são elementos necessários para a produção e compreensão do texto, o que ultrapassa em muito, os limites da simples decodificação. O leitor não é mais um receptor passivo orientado pela ordem do texto, mas é capaz de construir sentido a partir da direção e elaboração de seu pensamento e a sua imagem de mundo.

Lajolo (1991, p.59) ler não é decifrar, como num jogo de adivinhações, o sentido de um texto. É, a partir de um texto, ser capaz de atribuir-lhe significação, conseguir relacioná-lo a todos os outros textos significativos para cada um, reconhecer nele o tipo de leitura que seu autor pretendia e, dono da própria vontade, entregar-se a esta leitura, ou rebelar-se contra ela, propondo outra não prevista.

O processo de leitura e compreensão exige do leitor um conhecimento de mundo, não se pode interpretar um texto ou produzir-se sem base, isto exige do acadêmico uma atenção e atualização dos fatos que o cerca, só épossível fazer uma boa produção textual quando se tem conhecimento de mundo e de situações, exige-se também que se tenha um bom acervo de palavras e noção de como as mesmas serão utilizadas.

Portanto, o leitor precisa de mais recursos além do conhecimento da linguagem para a realização da leitura. “Como afirmam Fulgêncio e Liberato (1998), é possível que um leitor não consiga ler um texto que, embora escrito em uma língua que ele domina, trate de um assunto sobre o qual ele não tem informações”. Então, verifica-se que, para a realização da leitura, são necessários vários elementos, pôr exemplo, individuo que lê saiba o significado das palavras mais complexas e saiba também fazer uso dos sinais de pontuação, inclusive conhecimentos existentes nointerior do indivíduo. Ainda acrescentam Fulgêncio e Liberato (1998, p. 13), a leitura não é a simples decodificação do sinal gráfico que se aprende no início da alfabetização, mas uma compreensão de textos.

Então, percebe-se que a complexidade da problemática que envolve os atos de leitura e escrita continua despertando o interesse de estudiosos em todo o mundo. A instituição educacional precisa realizar seu papel de promotora e de transmissora de conhecimentos capazes de formar o cidadão para que atenda às demandas sociais e que interaja no mundo onde vive de maneira eficiente e prazerosa, embora, muitas vezes, ainda se apresente como atividade enfadonha que afasta o aluno. É por isso que conceitos de leitura e estratégias para conseguir arraigá-la às crianças não param de surgir.

Ter capacidade de ler, nos dias de hoje não se resumeem ser capazde decodificar um texto. Espera-se de um leitor a competência de executar uma gama de tarefas, exige-se também que este seja capaz de produzir bons textos. Sabe-se que o acesso à leitura e à escrita constitui um importante meio de alcance da democracia e do poder individual, o qual pode ser definido como uma capacidade de compreender por que as coisas são como são.

A partir dessas definições, percebe-se que a busca por uma leitura eficiente está sendo objeto de estudos por especialistas.

3. O PAPEL DO PROFESSOR NA FORMAÇÃO DE LEITORES E PRODUTORES CRÍTICOS

Na estrutura e funcionamento do ensino, o professor deve ser capaz de estabelecer relações entre o que ocorre em sala de aula com processos e estruturas mais amplas.

No que diz respeito ao planejamento de ensino a eficiência na ação docente requer planejamento. O professor precisa ser capaz de prever as ações necessárias para que o ensino a ser ministrado por ele atenda os seus objetivos. Isto exige a cuidadosa preparação de um plano de disciplina e tantos planos de unidade quanto forem necessários.

Em relação aos métodos de ensino a moderna pedagogia dispõe de inúmeros métodos de ensino. Convém que o professor conheça todas as vantagens e limitações de cada método para utiliza-los nos momentos e sob formas mais adequadas.

Quanto às técnicas de avaliação não se pode conceber ensino sem avaliação. Não apenas a avaliação no final do curso, mas também a avaliação formativa, que se desenvolve ao longo do processo letivo e que tem por objetivo facilitar a aprendizagem.

Com isso, pôde-se ressaltar que através da qualidade de educação oferecida nas escolas e de professores qualificados podemos com isso amenizar as dificuldades de leitura / compreensão e produção de texto.

Tem-se notado um profundo desinteresse pela leitura e produção textual nas escolas, quando se pede que se produza um texto em exames educacionais. Isso por que alguns professores ainda alienados a uma pedagogia rudimentar tem a produção textual como castigo, não se motiva o aluno para queparta dele o desejo de produzir textos, mas exige-se que se faça, e muitas das vezes esses textos não expressam a real mensagem do aluno, mas sim a concretização de uma ideia que o professor quer ouvir/ler.

Silva (1993) argumenta que a prática da leitura a partir de interpretações pré-estabelecidas, sem análise e reflexão do grupo envolvido na atividade, sem mobilização do conhecimento prévio, sem, portanto, qualquer chance de formular inferências, permite apenas que o leitor decodifique um enunciado que já está elaborado, pronto e embalado para uso, nãohavendo a possibilidade de construção de significado para o texto lido.

Nesse sentido, os autos trazem sugestões que podem ser aplicadas pelos educadores durante o estudo de textos em sala de aula. Soares (1979) ressalta o professor deve proporcionar aos alunos leituras de acordo com as habilidades que quer que os estudantes desenvolvam. E acrescenta: Para que sejam atingidos os objetivos pretendidos, é necessário que os alunos tenham interesse pelo texto, que os alunos participem ativamente do estudo do texto, que sejam eles a estudar o texto, sob a orientação do professor, e não este a estudar o texto diante de alunos espectadores.

Faz necessário que o processo integrem seus alunos a este mundo da leitura e produção textual de forma democrática respeitando as opiniões de cada um, e por certo dando algumas dicas de como melhorar o texto do aluno.

4. METODOLOGIA

A pesquisa de campo realizou-se na Escola Municipal de Ensino Fundamental Alberto da Silva Torres, localizada na margem direita do rio Xingú, na vila de Tapará, município de Porto de Moz estado do Pará. A qual atende a uma clientela desde a educação infantil ao ensino fundamental, uma soma de 333 alunos.

Para a realização da pesquisa, utilizou-se um roteiro de entrevistas com três perguntas abertas e três fechadas para cada participante. Utilizou-se ainda um caderno para anotar as observações das informações obtidas. Logo, fez-se a pesquisa através de coleta de dados numa abordagem qualitativa. Mas, para isso enviou-se previamente a direção da escola um requerimento solicitando a permissão para a realização do trabalho, onde também se apresentou o tema, a proposta de trabalho, as intenções e os procedimentos a serem adotados.

Sendo assim, realizou-se com os participantes da pesquisa uma conversa prévia nas suas residências e na escola no seu local de trabalho.

5. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Ao abordamos sobre as dificuldades de leitura/interpretação e produção textual, observa-se que o papel dos docentes nas escolas tem significativa importância para o bom desempenho do aprendizado no ensino do discente, pois se constitui nas escolas diversos tipos de docentes: temos docentes experientes no campo de trabalho que podem dominar teoricamente os conteúdos, mas que não sabem ensinar, docentes que sabe ensinar os conteúdos teóricos, mas nunca os vivenciaram, e ainda, um grupo seleto que possui todos esses atributos, teoria, pratica e didática, entre outros perfis, e ainda tem outro grupo que não possui todos os atributos e mesmo assim estão na sala de aula.

Falando do ultimo grupo, observa-se que são professores por ser, na verdade estão somente para preencher uma carência no quadro de contratados da escola que não possui professores qualificados.

Sendo assim, ensinam a turma sem se preocuparcom o real significado do processo ensino-aprendizagem. A maioria desses professores, só faz copiar na lousa, leem oralmente o que copiou ás vezes faz leitura em livros didáticos, porem não se preocupa se o aluno aprendeu ou não alguma coisa.

Na verdade, esse grupo não se identifica como professores são apenas meros repetidores mecânicos que não levam os alunos a apreensão do conhecimento. Com isso, e pesquisa de campo com alunos do 9º ano do ensino fundamental, constatou-se que 70 % dos entrevistados acreditam que as dificuldades encontradas na produção e compreensão de textos se dá em função da falta de estimulo em sala de aula por parte dos professores, argumentaram que alguns professores não trabalham estimulandoa leitura critica de textos e nem solicitam alguma produção própria do aluno para conhecer sua habilidades sobre criação de textos. É fato que na maioria das escolas poucos de exige do aluno no que diz respeito à produção textual, em algumas instituições esse processo é iniciado apenas no ensino médio e com uma frequência muito pequena. I

Apenas 30 % acreditam que as dificuldades de leitura, compreensão e produção de textos se dá em função da falta de acesso a diferentes fontes de leitura, como por exemplo, jornais, revistas, sites entre outras fontes.

Observa-se que ao analisar a resposta dos entrevistados pode-se detectar que a maioria dele enfatiza a falta de leitura em sua trajetória escolar, como decorrente da dificuldade de leitura/compreensão e produção de textos, alguns enfatizam a falta de acesso à leitura.

Dos professores entrevistados que atuam na turma de 9º ano, 80% dizem que não estimulam a leitura e a produção textual por falta de material didático. É fato que não convence, sabe-se que o educador quando é preparado para desenvolver o seu papel, o mesmo trabalha como que tem a sua volta, utilizando-se de boas estratégias, faz-se um trabalho dinâmico e produtivo.

Já 20 % trabalham utilizando-se de várias estratégias para amenizar o problema das dificuldades de leitura /compreensão e produção de textos. Estes por sua vez, promovem-se oficinas baseadas na obra de Elisabeth Baldi: Leitura nas serie iniciais: uma proposta paraformação de leitores de literatura (2009). `É uma obra com varia modalidades de leitura que podem ser trabalhadas o ano todo, que são: bibliotecas todos os dias (pode ser trabalhado duranteo ano), leitura socializada (bimestral ou trimestral, conforme o volume de texto da obra escolhida),leitura individualizada (mensal ou bimestral) e unidade de leitura ou leitura mediada (que pode se trabalhada trimestral).

Neste contexto, trabalham arte cênica, envolvendo assunto do interesse do aluno: brincadeiras, convivência, esportes, beleza, diferenças, namoro, amizade entre outros e nunca deixando de fazer leitura, análiselinguística, interpretação e produção textual.

Para tanto, ao analisar a resposta dos professores entrevistados pode-se detectar que a maioria deles não enfatiza a leitura em seu contexto de trabalho.

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A pesquisa nos mostra que foi possível concluir que se faz necessário propor aos alunosatividades de leitura em que eles possam descobrir que o sentido do texto - a serconstruído - depende tanto dos objetivos e das perguntas dele mesmo - aluno -como da natureza do texto e de seu macro e superestrutura. Além disso, éimportante e necessário que o aluno aprenda a utilizar as estratégias de leiturausadas pelo leitor assíduo, com a finalidade de se tornar também um leitor crítico eautônomo, que se busquem novas palavras para seu vocabulário.

Os alunos precisam de atividades que lhe permita desenvolver seu intelecto, redações, discursos orais. Oresumo escrito, na nossa ótica, deve ser antecedido por práticas orais decondensação das ideias que permitam que o alunoorganize aos poucos sua linguagem para níveis mais elevados.

Conclui-se que os conteúdos, as metodologias, as estratégias de ensino-aprendizagem, a avaliação do ensino são indispensáveis nas entidades educacionais em função de uma mudança na dificuldade de leitura e produção textual pelo aluno. Com isso utilizar-se de uma pratica pedagógica coerente e de aprimoramento das capacidades sócio cognitivasnão totalmente desenvolvida

O aluno precisa tornar-se um leitor assiduo, capaz de compreender, interpretar e conhecer a leitura coerente e habitual das escolas e de outras instituições de ensino, o qual aprenderá a questionar, avaliar e entender o que o autor quer passar nos textos.

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa. Brasília. 1998

FOUCAMBERT, Jean. A leitura em questão. Trad. Bruno Charles Magne. Porto Alegre: Artmed, 1994.

FULGÊNCIO, L.; LIBERATO, Y. Como facilitar a leitura. 3. ed. São Paulo: Contexto, 1998.

LAJOLO, M. et al. Leitura em crise na escola: as alternativas do professor. 10. ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1991.

PIMENTA,S.G.,ANASTSIOU,L. DAS G.C. DO- Ciência no ensino superior. São Paulo:Cortez,2002.

SILVA, Ezequiel Theodoro da.Elementos da pedagogia da leitura. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1993.

SOARES, Magda Becker et al. Ensinando comunicação em língua portuguesa no 1°grau: sugestões metodológicas 5ª a 8ª series. Rio de Janeiro: MEC/DEF/UFMG, 1979.


Publicado por: Jididias Rodrigues da Silva

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