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Em Nome da Rosa – Resenha Crítica e Comentada

Resenha crítica e comentada do livro O Nome da Rosa.

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

Em Nome da Rosa – Resenha Crítica e Comentada
O NOME DA ROSA, Produção de Jean – Jaques Annaud. São Paulo, 1986.
Videocassete (130minutos): VHS, sonora, colorida, legendado, Português.
ECO, Humberto. O Nome da Rosa. São Paulo: ed. Perspectiva
Disponível em www.eco.com.br. Acesso em 22.09.2003

Escritor, crítico e professor de semiótica italiano (1932-). É considerado um dos expoentes da nova narrativa italiana, iniciada por Ítalo Calvino (1923-1985). Nasce no Piemonte e estuda Filosofia na Universidade de Turim. O Nome da Rosa (1980) é seu primeiro romance. Ambientado em um mosteiro na Idade Média, pleno de erudição e intrigas, é um sucesso de vendas. É adaptado para o cinema em 1986. Em 1989 lança O Pêndulo de Foucault, que ele classifica como "um romance das idéias, sobre a relação entre razão e irracionalismo".

No ano de 1327, o Papa e monges franciscanos se reúnem em um monastério beneditino para uma conferência; porém, uma série de assassinatos a interrompe. Inicia-se uma investigação para desvendar o enigma. Nesse ínterim, o inquisitor Bernardo Gui surge em cena com o objetivo de erradicar a heresia dominante do mosteiro.

Utilizando-se de tortura e tendo como alvo principal seu antigo desafeto o monge William de Baskerville juntamente com seu auxiliar o noviço Adso nos crimes.

A hegemonia da Igreja Católica, cujo apogeu se deu durante o período medieval, estaria em risco se fossem reveladas as contradições e a hipocrisia existentes no mosteiro. Adso e seu mestre descobrem os autores dos assassinatos que impediam o acesso à biblioteca dos monges pois os livros continham informações que os incriminavam. As pessoas, ao manusearem um livro que esclarecia os acontecimentos, eram envenenadas por uma substância mortífera.

O ponto forte para a solução do mistério foram as manchas pretas na língua e no dedo dos monges causado pelo veneno posto na obra.

O clima de penumbra existente em todo o filme realizado dentro do monastério enfatiza a hipocrisia e o falso moralismo que havia na Igreja Católica durante a Idade Média.


Publicado por: Rafael

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