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Heróis da pátria amada

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O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

HERÓIS DA PÁTRIA AMADA

Por: Sonia das Graças Oliveira Silva

Quando se aproxima alguma data histórica, algo que nos lembra pátria, patriotismo, Brasil, também nos lembramos dos tempos do ensino fundamental e de como fomos acostumados a ler, escrever e falar dos heróis da pátria. Aqueles heróis que deram a sua vida pela pátria, cada um do seu modo.

Daqui a alguns dias as crianças das escolas vão falar e ouvir falar na Independência do Brasil, a sete de setembro de 1822. É um dos fatos históricos mais importantes de nosso país, pois marca o fim do domínio português e a conquista da autonomia política brasileira.

Com certeza, todos se recordam muito bem da famosa frase, “Independência ou morte”, que por si só já lembra o ato de heroísmo de seu autor, Dom Pedro I.

Enquanto vários outros líderes latino-americanos da época, chefiaram longas e gloriosas lutas populares, incorporadas à cultura e às tradições do povo, Dom Pedro chefiou um processo político de pressões e transações da elite, do qual o povo esteve ausente e que, de certa forma, foi feito contra ele.

A independência [1] estava para acontecer, era questão de dias e precipitou-se com a chegada ao Rio de Janeiro de um ultimatum português anulando os decretos do príncipe e ameaçando mandar tropas ao Brasil, caso Dom Pedro não voltasse imediatamente para Portugal. Era importante que Dom Pedro mantivesse seu compromisso com o Brasil e ficasse aqui. José Bonifácio enviou a São Paulo um mensageiro, que se encontrou com Dom Pedro na tarde de 7 de setembro, nas margens do Riacho do Ipiranga, onde o príncipe descansava da viagem que fizera a Santos.

Ao ler as cartas, Dom Pedro disse aos soldados que estavam desatados todos os laços que os uniam a Portugal e a partir daquele momento o novo lema seria: Independência ou Morte. Era a separação definitiva. O Brasil oficializava a sua independência política de Portugal. Conseguia conquistar com braços fortes a tão sonhada liberdade.

Acontece que não basta nos lembrarmos dos heróis da nossa história e nem sabermos se foram realmente heróis ou não. Precisamos aprender a honrar os nossos heróis atuais. Honrar os heróis vivos, úteis e produtivos. Aos que a história possivelmente nunca fará justiça.

Importa agora, realmente, são os heróis dos nossos dias. Homens e mulheres capazes de fazer o gigante Brasil se erguer e não ficar apenas num sonho intenso, mas com as glórias do passado fazer a paz para o futuro. Os heróis de hoje não estão nos livros de história, nos filmes da TV e do cinema, estão bem mais fáceis de se encontrar e estão ávidos pela nossa atenção.

Temos heróis que ensinam, que apóiam, que salvam vidas, que orientam e fazem esta grande nação caminhar. São pessoas com garra e enorme vontade de vencer batalhas, com uma coragem invencível e um idealismo fantástico.
O cotidiano de nosso país está marcado pelo talento, criatividade e luta de milhares de desconhecidos. Com seu trabalho no cultivo da terra, nas ruas, nas escolas, nos hospitais, postos de saúde, creches, indústrias, fábricas e muitos outros lugares, eles provam que os grandes heróis do Brasil não estão apenas nas páginas dos livros de História. É gente forte, brava gente, que não desiste nunca.

São brasileiros capazes de se escandalizar com a fome, com a corrupção. Não entendem como tem pessoas capazes de abusar de uma pequena criança. São capazes de se indignar com as injustiças, se revoltam com o desemprego, com a falta de escolas, com o descuido com que são tratados os hospitais públicos. São brasileiros indispensáveis, imprescindíveis, gente que sobe morros para ajudar outras pessoas, gente que abre caminho em meio aos nossos bosques cheios de vida. Gente que ergue a clava forte da justiça e não foge à luta, nem teme a própria morte, mas quer transformar o Brasil num gigante pela própria natureza, que seja belo, forte, um impávido colosso e cujo futuro vai espelhar toda essa grandeza.

O Brasil é uma terra adorada sim, é uma pátria amada!

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[1] Assis Silva, Francisco de. História do Brasil colônia. SP: Editora Moderna, 1994.


Publicado por: Sonia Oliveria Silva

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.