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Professor isso cai no vestibular?

Professor isso cai no vestibular?, a preocupação dos alunos com o conteúdo do vestibular, a importância da desvinculação do que cai ou não no vestibular, a dificuldade dos professores em ensinar, a educação baseada na interlocução.

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

Muitas vezes nos educadores nos deparamos com essa fala muito usada por nossos alunos, cuja preocupação com os conteúdos programáticos não transcende a necessidade de investir nos significados do conhecimento que estão fora do contexto dos conteúdos que estão nos programas das universidades brasileiras, tanto públicas, como as particulares, não trazendo interesse por parte dos alunos e por muitos profissionais da educação, já que o assunto não está como conteúdo programático.

Hoje em dia há uma necessidade de investir na desvinculação desses conceitos buscando relacionar melhor um significado entre o todo para mostrar para os alunos a necessidade de se investir em seus currículos, à aprendizagem não apenas do conhecimento cientifico, mas também no contexto do meio a que está inserida, para complementar a sua formação pessoal, como uma cooperação positiva para a compreensão dos seus conflitos e problemas, a postura que se deve firmar contra as resistências de que aquele assunto que não é matéria de vestibular, não irá servir para a sua formação e que muitas vezes temos que aceitar como verdade absoluta.

Muitas vezes o assunto debatido poderá criar oportunidades de ouvir e até mesmo visualizar uma situação proposta de estudo, como o uma oportunidade de conhecer a situação de famílias de catadores de lixo, como o trabalho proposto por mim em uma escola que tem inserido na sua proposta pedagógica somente uma preocupação com o programa do vestibular; esquecendo dos problemas sóciais tão presente em seus cotidianos. Mostrando que não existe uma prática educativa neutra e que há necessidade de participar e conhecer o meio em que se está vivendo.

A dificuldade que nos professores somos muitas vezes posto a prova, de que não somos meros informadores dos conhecimentos científicos e sim formadores de cidadãos É nosso dever, sim, de saber o conhecimento científico não é completo, mas que permanece incompleto nos seus laços com, talvez o desconhecido.

Alguns discursos de vários estudiosos e responsáveis da educação são muito inquietantes. Estes discursos, muitas vezes estão inseridos no papel, afinal ele aceita tudo, ele não questiona, não diz que não concorda e as novas expressões são postas à prova criando novos paradigmas.

Em um mundo onde se tem acesso a tantas e variadas informações e onde se tem acesso a tantas informações e a tecnologia vem caminhando cada vez mais rápida, e a diversidade existente dentro do âmbito escolar, tanto do docente como discente, sendo influenciada por estes meios tecnológicos aqui inserido.

Para tornar esta aprendizagem significativa, há, diariamente, infinitas possibilidades e acesso rápido à outras culturas e outras praticas educativas, tornando a aprendizagem muito mais significativas. Esta facilidade de acesso impõe responsabilidades de selecionar o que é significativo da realidade imediata de acordo com os pressupostos orientadores das praticas educativas.

Busca-se uma educação baseada na interlocução com meio a que esta inserido o aluno e não só conteúdos que irão cair no vestibular ou algum concurso que o aluno ira fazer, e os próprios pais chega a exigir que seja obedecido o programa, pois, não lhes interessa saber como a sua cidade, busca se sustento, que está acontecendo no meio ambiente, não elencando o todo, que tratara de incluir na formação de seus filhos.

A construção deste saber poderá acontecer através da troca de experiências vividas e não somente que estão nas questões de vestibular a que eles buscam uma fórmula, como falou um a aluno, em uma entrevista ao jornal local, que estava entrevistando alunos que estavam estudando para o vestibular, que disse – temos que rever a velha formula de química --. Prefiro disser o velho conceito que fala – Na natureza nada se cria; nada se perde; tudo se transforma—como falou no século XVIII Lavoiser, considerado o pai da química.

Precisamos pensar um novo ambiente escolar não só o que está dentro do programa curricular, onde o desenvolvimento de outras atividades também irão contribuir para a sua formação, valorizando também o contexto do meio em que ele, o aluno, sua família, seus amigos estão inseridos, fundamentados nos sentidos, sentimentos e emoções.

Referências Bibliográficas

Morim, E. A cabeça Bem feita – repensar a reforma e reformar pensamentos. Rio de Janeiro: 2004. Ed Bertrand Brasil.
P.F. 1999 11º PEDAGOGIA DA AUTONOMIA: SABERES NECESSÁRIOS À PRÁTICA EDUCATIVA
ESCOLA REFLEXIVA E NOVA RACIONALIDADE (Isabel Alarcão – Organizadora Segundo IRIA BRZEZINSKI) citando Brunet (1999, p.29)
Freire, P. Pedagogia da autonomia. Saberes Necessários à Pratica educativa. 1999


Publicado por: Paulo César Brum Antunes

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