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Pais VS Professores, o que falta para os responsáveis e o que se deve acrescentar aos educadores ?

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O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

Atualmente não identificamos nos jovens um interesse com os estudos, e isso é uma situação que vem crescendo cada dia mais. Constantemente encontramos na sala de aula, alunos e até mesmos professores com muita pouca vontade para a aprendizagem. Já sem motivação, a situação se alastra descontroladamente.

Tempos passados, o acesso à educação era muito restrito, ou seja, a maioria da população não tinha muitas condições para estudar, muitas pessoas precisavam trabalhar para poder dar sustento a uma família – tanto os adultos, quanto as crianças – e com isso não tinham tempo de estudar, contudo, os únicos que tinham essa possibilidade eram os ricos, cujo eles, tinham dinheiro para se manterem e assim os filhos poderiam ir para a escola com a maior tranqüilidade. E nos dias de hoje, aquelas pessoas que não tiveram muito acesso a educação, incentivam muito os jovens para que os mesmos estudem para poderem ter um futuro bom, isso porque eles já sabem o quanto é difícil conseguir um bom emprego sem um bom estudo. Mas isso não basta! Com tantas novidades que o mundo juvenil vem ganhando de uns anos pra cá, os jovens querem mais é vivenciar e sentir emoções novas, como por exemplo, usar drogas, sexo, atos criminais e assim por diante, sendo assim, observamos o quanto um jovem que tem entre de 14 a 17 anos de idade, contribui para o crescimento do tráfico de drogas e outros problemas que envolvam crimes na sociedade. Meninas também já não se interessam em saber muito sobre doenças sexualmente transmissíveis, e então fazem sexo sem segurança e proteção, e mais tarde engravidam, trazendo muitos problemas para a família, e para a sociedade, porque ao engravidar elas se afastam da escola, diminuindo os valores do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB).

* “Dentre os 45 milhões de brasileiros em idade escolar, cerca de 15 milhões com mais de 15 anos, ainda não sabem ler e nem escrever” * – afirma Roberto Justus em um debate no seu programa sobre a educação brasileira. Comparando estes números em apenas um texto parece não ser tão significante assim, mas se pensarmos bem, estes 15 milhões de pessoas, poderiam sim ter uma educação básica pronta, até porque, se os mesmos possuíssem conhecimento básico, que seria o ler e o escrever, já teríamos mais 15 MILHÕES de jovens que poderiam estar caminhando para o mercado de trabalho, ou então, se especializando para ser um grande profissional futuramente e assim, contribuir para o desenvolvimento do país. Segundo o pesquisador economista da educação, Gustavo Ioschpe, * “Os pais estão tendo uma visão errada sobre o ensino de seus filhos, os mesmos estão muito satisfeitos quanto à qualidade de ensino oferecida, avaliando o ensino com uma nota de 8.6, sendo que na realidade a nota é 4 pelo IDEB, então isso gera uma acomodação para aqueles que estão do outro lado do ensino, estes não são os pais e sim aqueles que não estão preocupados em transmitir ensino de qualidade pois sabem que não há muita cobrança em cima disso, ele afirma que o governo não se dedica em gerar muita polêmica com esse tipo de problema pois na visão dos pais, o ensino está bom. Não dizendo que todos os profissionais da área de ensino são descomprometidos, mas para aqueles que são, não há problema em transmitir ou não uma educação escolar básica de qualidade,pois se os mesmos ensinarem ou não, a remuneração salarial não sofrerá alteração alguma.”* Resumindo, há uma mascara por trás de toda a rede de ensino que precisa ser retirada.

A resolução desse problema é um pouco complicada, até porque se tomássemos uma medida de emergente, seria instruir os pais a assistirem aulas diariamente para tirarem conclusões próprias e/ou saber se realmente a visão que eles têm sobre o ambiente escolar é de fato de boa qualidade. Mas isso seria muito complicado, pois os pais possuem obrigações cotidianas, ou seja, eles precisam trabalhar, e assim não tem tempo para acompanhar presencialmente um dia de aula que seu filho passa. O Boletim Escolar sozinho não prova nada do que foi argumentado pelo pesquisador Gustavo Ioschpe, o Boletim é apenas uma ferramenta de filtro de todo o rendimento do aluno durante dois meses de aprendizagem, mas ele não mostra qual foi a grade de conteúdo didático que o aluno recebeu, talvez se essa grade constasse no Boletim, ela ajudaria os pais a saberem se realmente o filho tem dificuldade naquela parte, até porque, os pais poderiam pedir aos filhos que repetissem os exercícios em casa para que eles acompanhassem a resolução que o filho propõem ao exercício oferecido. Reuniões bimestrais de pais e mestres também deveriam ser mais extensas e objetivas, os professores poderiam passar aos pais – detalhadamente – as dificuldades que o aluno tem em determinado conteúdo, e caso os pais não possuíssem conhecimento sobre o conteúdo, o professor poderia propor aos mesmos um método para ajudar o aluno em casa. É de extrema importância que os pais saibam o que realmente se passa dentro da sala de aula, e essa reunião bimestral deveria ser como uma aula, onde ocorresse uma sincronização de informações e ideias entre os professores e os pais dos alunos.

*Fonte: http://videos.r7.com/roberto-justus-revela-problemas-da-educacao-brasileira/idmedia/4fe93f37b61c10fb5550c36b.html*


Publicado por: RENAN AUGUSTO LACROX

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