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Formação Continuada – Um passo ao saber fazer

Formação Continuada, Um passo ao saber fazer, com quem compartilhar suas angústias, o conhecimento disponível para atuar contextualmente.

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

A educação no Brasil enfrenta uma problemática que atinge toda a sociedade. O quadro não poderia ser mais drástico: em plena era do conhecimento, os resultados dos dados do sistema de avaliação do desempenho escolar, nos mostra que muitas crianças chegam à 4ª série do Ensino fundamental sem ter desenvolvido habilidades de leitura, escrita e cálculo mental.

É imperativo que os sistemas educacionais busquem alternativas que contribuam na reestruturação do ensino brasileiro.

A verdade é que a baixa no rendimento escolar afeta como num efeito dominó todos os níveis de educação, nos mostrando um outro braço que merece atenção por parte dos dirigentes de educação: professores oriundos de cursos de graduação, chegam ás salas de aula cada vez menos preparados. Isso nos remete a importância de se criar programas de formação na própria escola com o intuito de que contribuir para desenvolvimento de competências que levem os professores ao saber fazer, pois a formação continuada não pode ser pensada de forma fragmentada, desenvolvida em apenas alguns momentos ao longo do ano.

Formar continuamente é oportunizar ao professor e demais profissionais da escola a reflexão sobre as dúvidas, com quem compartilhar suas angústias, dificuldades, incertezas e ás vezes até mesmo suas convicções, instrumentalizar e auxiliá-los no desenvolvimento da competência profissional. Para desenvolver no professor a competência profissional como capacidade de mobilizar recursos e conhecimentos, é preciso ter como pressuposto que toda formação deve ser pautada no desenvolvimento progressivo de suas competências, não pelo simples contato com a informação e sim saber quais dessas competências são necessárias para o exercício da profissão , pois elas demandam decisões, procedimentos e atitudes que não dependem unicamente dos acessos às informações.

A possibilidade de pôr em uso o conhecimento disponível para atuar contextualmente é algo que depende de um processo de construção singular do saber fazer – uma construção que é conceitual, procedimental e atitudinal. É preciso que se ofereça aos professores : Cursos, Grupos de Estudos, Momento de Socialização de Experiências, Oficinas, Palestras, Seminários e Congressos, bem como visitas às escolas, com o objetivo de propor estratégias para recriar as formas convencionais de ensino e aprendizagem, considerando as características do professor com as possibilidades e dificuldades que lhe são próprias.

Sabe-se que não basta contribuir com estas ações para que os professores tornem suas práticas em sala de aula significativas, como citado inicialmente. É primordial a continuidade das orientações no contexto escolar, para que através da construção coletiva dos saberes, se possa acompanhar as transformações. É na reflexão, na participação do projeto educativo e curricular da escola que se produzirá conhecimento pedagógico certamente contribuirá no resgate da relevância de seu papel não somente na comunidade educacional, mas primordialmente na vida do aluno, sujeito em formação.

Vilma Elisio Nascimento

Pedagoga, Capacitadora, membro da equipe multidisciplinar da Secretaria de Educação do Município de Taboaõa da Serra, professora da Rede Estadual de Ensino.


Publicado por: Vilma Elísio Nascimento

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