Whatsapp

Parnaíba: Antagonismo Econômico Dissimulado.

A econômia da Parnaíba.

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

Seria fácil para cientistas, pesquisadores e estudantes entender de economia se não existisse Parnaíba, localizada no litoral do Estado do Piauí.

Se por um lado o comportamento micro econômico da região aponta para um crescimento forjado em alicerces arcaicos e perenes no que condiz a alocação de recursos escassos em relação a uma série possível de fins e a distribuição da produção e do rendimento entre consumidores e empresas, igualmente, a macro economia da mesma localidade, no que concerne principalmente ao crescimento da produção e ao consumo da produção, à geração de renda,ao comportamento dos preços, e ao comércio exterior,processos esses já experimentados.

Seu histórico econômico data de 1759, com a chegada do português Domingos Dias da Silva, procedente do Rio Grande do Sul, que estabeleceu a indústria de charqueada, fortalecendo o crescimento econômico da cidade. Anos vindouros iriam revelar antagonismo econômico quanto a sua forma de desenvolvimento dissimulado.

Para uma população de 149.729 habitantes, 436m2 de área, um colégio eleitoral que compreende 86.242 eleitores e 16.597 pessoas com carteiras assinadas, em Parnaíba poucas indústrias estão instaladas. Estas têm como principal atividade econômica a extração e beneficiamento de cera de carnaúba, óleo de babaçu, gordura de coco, folha de jaborandi, castanha de caju, leite, algodão e couro, que expressivamente tem contribuído para um crescimento mediano, no entanto distal do progresso da cidade em épocas passadas, considerada uma das maiores exportadoras e Estado e quiçá, do Brasil.

O turismo, muita vezes aludido ao Delta do Parnaíba, por suas belezas e riquezas naturais, em termos de economia local, demonstra pouca representativa. Existem vários projetos de hotéis e resorts a serem construído, sem efetividade quanto à implantação, o que desestimula os visitantes.

A cidade também foi agraciada com instalação de uma ZPE, zona de processamento de exportação, com vista a direcionar o produto interno para o mercado externo. Entretanto, nada além do que já foi citado se produz e quase nenhuma indústria demonstra interesse em se instalar na região.

Parnaíba também tem um distrito de irrigação, chamado DITALPI, que atualmente produz frutas orgânicas para exportação como acerola, melancia, coco, goiaba e outras, mas demanda pouca mão de obra local e a maioria dos produtos para o consumo interno como leguminosas e frutas são importados do vizinho estado do Ceará. A carne de gado,bem como avícolas, também são importadas do Estado do Goiás e os peixes da região Paraense e Amazônica, apesar de possuir geograficamente o Rio Parnaíba e um litoral com 66 quilômetros de extensão, que compreende outras praias, de águas calmas e tranqüilas, ideais para a exploração pesqueira.

Quanto à educação, a cidade tornou-se um berço universitário, angariando estudantes não somente de outras cidades do Piauí, mas também dos estados vizinhos, como o Ceará e o Maranhão, disponibilizando 1.700 vagas por ano, nos cursos de Turismo, Engenharia de Pesca, Ciências Econômicas, Administração de Empresas, Fisioterapia, Psicologia, Ciências Contábeis, Biologia, Biomedicina, Matemática, Pedagogia, História, Agronomia, Biologia, Enfermagem, Direito, Odontologia, Letras- Português, Letras- Inglês, Ciências da computação, Fisioterapia, Enfermagem, Nutrição e Direito. Esses mesmos estudantes, depois de formados, retornam ao seu local de origem onde irão administrar a pratica aprendida.

Parnaíba apresenta IDH de 0,674, com PIB de R$ 672 095,306 mil, e PiB per capita de R$ 4.638,59.Apesar desses indicadores, a cidade já é considerada como aquela a possuir o maior número de automóveis novos em valores relativos à outras cidades de grande porte no Brasil.

O comércio local sempre foi e será uma incógnita. Alguns empresários pouco se importam ou percebem que a comunicação decorrida de um diálogo com seus clientes, fornecedores e concorrentes acontece de forma bilateral e que na técnica de negociação profissional deve-se analisar primeiro por qual motivo o cliente foi até a sua empresa antes de ser assertivo quanto ao cliente levar ou não o seu produto, entendendo os seus desejos e necessidades.

Algumas empresas ainda estão condicionadas a procedimentos antiquados, mesmo aquelas aparentemente predispostas à informatização. Muitas possuem em seus quadros funcionários com pouca ou nenhuma qualificação e que por vezes tumultuam o andamento do processo administrativo. Em outras se observa uma condição diferenciada das demais, estas sim, ofertam serviços de qualidade e demandam feedback.

Segundo a Terceira Lei de Newton, "Toda ação provoca uma reação de igual intensidade, mesma direção e em sentido contrário”, mostra-nos que o mercado nos dá aquilo que o entregamos.

AUTOR: José Cardoso de Araujo (Economista).

BIBLIOGRAFIA: http://www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm?1 http://pt.wikipedia.org/wiki/Parna%C3%ADba


Publicado por: jose cardoso de araujo sobrinho

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.