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Algemas mentais

elite superior de uma organização, administrados procuram resultados imediatos, empregados invisíveis

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

A história se repete, as coisas vêm e vão com maior normalidade possível. O atraso na percepção das coisas não decorre apenas da falta de sensibilidade que caracteriza a elite superior de uma organização, mas também do fato de que, na nossa lógica administrativa, os administradores só vêem o que é mostrado sob a ótica do que interessa no momento e traz resultados imediatos.

Temos uma parte dos empregados invisíveis aos olhos da elite superior. Não há apoio ou justiça, temos apenas um marco legal. E ele depende exclusivamente da capacidade dos superiores de representarem bem esses colaboradores. Isto é positivo, mas insuficiente.

Quando uma suposta ilegalidade é cometida por quem executa os superiores tomam a decisão e, democraticamente, determinam que este seja punido ou afastado porque está criando entraves. Muito mais por informação que por verificação. É melhor cortar o problema pela raiz. Ter boas intenções não é o suficiente, o importante e ter mecanismos de execução eficaz, sem ver que é preciso controlar e acompanhar sempre. A justiça não é discriminatória contra os menores. Simplesmente ela costuma ser invisível para eles.

Nem sempre a ilegalidade procede do executor. É assim talvez, que será possível que a justiça se pronuncie considerando ilegal a omissão de socorro para quem, nesse caso, provocou a ilegalidade. Não por justiça, mas porque o fato ficou visível e adquiriu lógica legal. Mas bem outra é a sorte dos perversos. Seria bom então, que se junte o habeas corpus do superior com o habeas corpus do subordinado para libertar a mente dos superiores para que não vençam as assistências e convençam excelências.


Publicado por: Amazildo de Medeiros

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